quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

OYÁ

(…) e a vejo quando quero porque ela sempre dá sinais. Sua imponente serenidade é de se respeitar, mesmo que não a compreenda. Ela traça o espaço, sons de trovão, uma única nuvem que se derrama sobre o céu e lança rios sobre a terra. Roda seu tecido vermelho feito de vento, muito vento... O vento a traz, o vento a leva, ela é o vento. Ar coordenado, sopros de vida que transitam entre mundos; o fogo é aliado e a fúria de suas chamas me encoraja, ela sempre me chama.

I see her whenever I want because she always sends me signs. Her composure is impressive to observe, even if you don’t comprehend. She draws the space, thunder’s sound. Only cloudy which lies down on the sky and throws rivers on the earth. Spins her red cloth made of wind, lots of wind, the wind brings her, the wind takes her, she is the wind. Coordinated air, gust of life which passes through worlds. The fire is a friend, the furious flames encourage her children. When you lost, she just calls you back.



















Edeise Gomes
















3 comentários: